31 dezembro 2016

FELIZ 2017, UM GRANDE ABRAÇO A TODOS.



Eu te desejo vida, longa vida
Te desejo a sorte de tudo que é bom
De toda alegria, ter a companhia
Colorindo a estrada em seu mais belo tom

Eu te desejo a chuva na varanda
Molhando a roseira pra desabrochar
E dias de sol pra fazer os teus planos
Nas coisas mais simples que se imaginar
E dias de sol pra fazer os teus planos
Nas coisas mais simples que se imaginar

Eu te desejo a paz de uma andorinha
No vôo perfeito contemplando o mar
E que a fé movedora de qualquer montanha
Te renove sempre e te faça sonhar

Mas se vier as horas de melancolia
Que a lua tão meiga venha te afagar
E que a mais doce estrela seja tua guia
Como mãe singela a te orientar

Eu te desejo mais que mil amigos
A poesia que todo poeta esperou
Coração de menino cheio de esperança
Voz de pai amigo e olhar de avô

Eu te desejo muito mais que mil amigos
A poesia que todo poeta esperou
Coração de menino cheio de esperança
Voz de pai amigo e olhar de avô


Letra da Música: 

Te desejo vida - Flávia Wenceslau



Feliz 2017, Feliz Ano Novo, mais um ano esta chegando ao fim, agradecemos ao Senhor por estar conosco.

Por sua graça e misericórdia, estamos vivos, lutando por dias bem melhores, com força, fé, coragem, e uma linda certeza no coração que tudo pra gente vai dar certo "SIM", se tão somente depositarmos a nossa confiança naquele que tudo pode fazer por nós, DEUS!

Venha 2017, com 365 dias de felicidade, 52 semanas de saúde e prosperidade,12 meses de amor e carinho, 8.760 horas de Paz e Harmonia.

Ano novo é tudo novo, continue sendo forte, tenha fé no criador, e lembre-se que a cruz mais pesada o FILHO DE DEUS CARREGOU.

Um grande abraço a todos os meus colegas Aposentados, Pensionistas e Ativos do Banco do Brasil S/A,FELIZ 2017.



29 dezembro 2016

PREVI - momento de reforçar a luta por melhores condições de vida.

Não podemos deixar que a alegria da tão sonhada e almejada aposentadoria seja frustrada com a retirada de direitos e a imposição de dificuldades para lidar no dia-a-dia.

Na grande maioria dos casos, a época da aposentadoria é uma fase muito delicada, pois os ganhos caem e as despesas aumentam, o aposentado passa a sustentar a família e a conviver com a necessidade de novos e cotidianos gastos com medicamentos.

Os Pensionistas da Previ, quando o aposentado vem a óbito, passa a viver apenas com 60% dos rendimentos pagos pela Previ, o INSS complementa até esta data com 100%, agora com a nova reforma que vai ser feita pelo Presidente Michel Temer, o INSS vai passar a pagar o mesmo percentual que a Previ 60%, mas sem tocar nos direitos já conquistados.

A Previ tem sempre oferecido regalias a um grupo de aposentados, como é o caso dos marajás estatutários que foram agraciados em 2016 com o teto de benefícios de mais de 52.000,00( cinquenta e dois mil reais) e aqueles que já estão aposentados com mais de 60.000,00(sessenta mil reais), sem que essas figuras tenha contribuído para esses valores, para esse grupo  a Previ é uma verdadeira mãe que os protege e desta elite dos bem pagos, ainda são OFERECIDOS CARGOS em empresas participadas, são duplamente reconhecidos por seu trabalho e por sua dedicação a casa, recebendo outros benefícios, além da aposentadoria.

Para os 2.500 colegas que assinaram a petição pedindo a suspensão das prestações do ES nos meses de Dezembro/16 e janeiro/fevereiro de 2017, e os mais de 12.000 sobre endividados, veio apenas a explicação de que em Janeiro de 2017, com o aumento dos nossos benefícios vamos ter mais colegas com condições de renovar seu famigerado Empréstimo Simples, e a outra explicação foi de que o FQM( Fundo de Quitação Por Morte) esta sobre forte pressão das mortes dos velhinhos, por isso não se podia jamais ter essa suspensão, sempre quando existe um clamor na previ por alguma coisa, nossos maravilhosos técnicos sempre acha uma explicação FENOMENAL para não atender os nossos pedidos, dos aposentados e dos pensionistas da Previ, a quem nos veem como meros pedintes.

Que em 2017 a paz e a fé sejam renovadas, que nós colegas da previ possamos ter mais força para proteger nossas próprias vidas, contra esses desmandos cometidos e avalizados pelos órgãos competentes( PREVIC).

Em dias de tantas tristezas como foram muitos de 2016, de tantas guerras travadas entre colegas que devia apenas nos proteger destas investidas do patrimônio coletivo, de um mundo tão violento e banalizado, que o desejo de todos para o início do novo ano, forme uma corrente de energia para o bem, com desejos de um mundo com mais amor, menos violência, menos desigualdade, mais perdão e muito mais harmonia entre as pessoas.

Que 2017 seja diferente, seja melhor, seja um ano mais justo e mais feliz! 

Seja bem-vindo ano novo que seja de amor, paz, esperança e muita fé!

DIRIGENTES DA PREVI, TODOS DEVEM SER MAIS PROATIVOS EM FAVOR DE TODOS, NÃO APENAS DE CASTAS PRIVILEGIADAS, PORQUE NOSSA PACIÊNCIA JÁ ESGOTOU E TENHO A CERTEZA QUE NÃO VAI DEMORAR PARA AÇÕES DE FATO MAIS CONCRETA SURGIR, NOSSA BOA FÉ COM OS ELEITOS, ESGOTOU. 




Esta provado que com ações de fato concretas, podemos ter novos avanços no sentido de melhorar nossa condição de vida, e já lhes adianto que se a aplicação da margem consignável vier com ENGANAÇÃO, sem cumprir de fato o que determina a Lei Federal 13.183 de 04/11/2015, depois de tantas manobras na sua aplicação, vou novamente buscar ajuda do MPF( Ministério Público Federal) que tem sido o verdadeiro guardião na proteção dos aposentados e também das leis deste País.



Assim como implantaram o teto aos Amigos, faça simplesmente valer o que esta escrito dentro da lei, nada mais, e por fim a essa agiotagem praticada durante décadas, que levou muitos colegas a total ruína nas suas finanças, agora é hora da Previ de fato rever essas condições e promover justos reparos, pois para atender ao Patrocinador Banco do Brasil S/A em não aumentar sua contribuição sempre existe saídas, mas para cortar nosso BET(Benefício Especial Temporário) simplesmente edita uma nota e ponto final, e ainda dizem que nos deram um presente de natal antecipado, sem termos que descontar uma extra parte, eu quero é os 40 bilhões que vocês por competência jogaram na lata do lixo, agora são endeusados porque com a venda da CPFL cobriram o seu rombo( DIRETORIA+CONSELHOS) de 2.9 bilhões, produzidos nas suas administrações. 



26 dezembro 2016

Ação Ordinária contra a Resoluçao 26?

Ao incansável Diretor da AMEST, Dr. Fernando Arthur Tollendal Pacheco, prezados colegas e amigos, senhores Conselheiros.

Temos muito que agradecer a Deus, por nos ter reunido, e assim encontrado maneiras de nos defender e defender também os colegas e as famílias que dependem o seu sustento da Previ e do Banco do Brasil S.A..

Assim, gostaria de vos lembrar de um pensamento de Teilhard de Chardin, que em relação aos que buscam o Bem e a Verdade e a Justiça, assim se manifestou:

"Jamais ceder. Trabalhar... mas pela fidelidade ao esforço realizado para tornar o mundo menos duro e mais humano para alguém."

O alguém é a família, a família do colega do Banco do Brasil, a do acionista do Banco do Brasil , a do associado da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil- PREVI, a família do associado da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil - CASSI, e a dos nossos colegas e amigos aposentados, ou a de suas viúvas e dependentes, a dos pedevistas.

Recomeçamos a trabalhar com muitos idealistas, que conseguiram manter a ação 1998.34.00.002.292-0; graças às doações recebidas, ajuizamos a AÇÃO CAUTELAR PARA PROTESTO JUDICIAL CONTRA PRESCRIÇÃO E PRECLUSÃO DE DIREITOS VIOLADOS EM ACORDO PREPARATÓRIA DE AÇÃO CIVIL COLETIVA DE CONSUMIDORES, no caso Superávit da PREVI; estão sendo preparadas as ações judiciais Coletiva e Individuais no caso Superávit da Previ; estamos arrumando a casa para que a AMEST tenha condições de enfrentar o desafio a nós destinado.

É uma honra trabalhar com vocês.


Luiz Afonso Barnewitz
Presidente da AMEST


Caso Superaviti da Previ


Digitar o número do processo: 0002284-69.1998.4.01.3400

Fonte: http://www.amest.com.br/index.php?page=1




Ação Ordinária contra a Resoluçao 26?

Por ISA MUSA DE NORONHA


Acredito, salvo melhor juízo, ter esclarecido a postura da FAABB no que concerne a Resolução 26. Entramos com o Mandado, tempestivamente, tão logo promulgada a Resolução. 

Estranhamos a identificação da matéria às páginas do Tribunal, onde se lê algo como se fosse tão somente a propósito de "Imposto de Renda sobre o valor do superávit gerado pela Resolução nº 26". Explicou-me o nosso advogado que quem lança, digita, nas páginas a identificação da matéria é um funcionário do Tribunal, que nem sempre observa com exatidão o escopo da ação, mas que aquela anotação não tem a menor relevância, não tem valor legal.

Insisto que em nossa tese, abraçada no Mandado, questionamos a legalidade da Resolução, ao contrário do que insistem alguns colegas. Não obstante, declaro que, com o risco do Juiz arbitrar uma sucumbência em 20% do valor sub Júdice (sete bilhões e meio) e que em uma ação sempre temos 50% de chance de vencer e 50% de perder, jamais arriscaríamos uma ação ordinária com o risco de tal sucumbência. 

No entanto, se colegas querem correr o risco, se querem se juntar para entrar com uma Ordinária ou entrar com uma ação ordinária através da AMEST, é porque podem suportar tal risco e se podem correr tal risco, incentivo que o façam e eu e toda a comunidade BB lhes ficaremos gratos pela coragem.
Att
Isa Musa
Depoimento de Isa Musa de Noronha,dado na rede SOS.


Nota do BLOG:

Não deixe a porta de saída aberta, através da desculpa:

Se existe possibilidades para enfrentar a resolução CGPC 26, temos que ter coragem de enfrentar, pois estamos falando dos nossos direitos, que foram roubados a luz do dia, com uma flagrante e imoral resolução feita por colega nosso, onde um ex diretor da Previ de seguridade, Senhor Sasseron saiu da sala para não votar, se dizendo impedido de votar tal matéria.

Se a Amest Associação dos acionistas minoritários de empresas estatais abraçar a nossa causa, temos que incentivar e fazer mais que o necessário para essa recomposição do nosso direito, que foi esmagado em acordo no qual o Banco do Brasil S/A no ano de 2010, levou de uma só vez, 7.5 bilhões dos cofres da Previ.

Recebemos 20% parcelados e mesmo assim 12 parcelas foram confiscadas, porque nosso superávit evaporou com a administração dos melhores profissionais do mercado, e pelos atuais diretores que só dialoga em tempos de eleições, aí dão o ar da graça, se fazendo de santos, mas tão logo seja empossado, esquece seus compromissos e passa a valer então, as regras da confidencialidade, das normas e dos regulamentos, para fazer o jogo do patrocinador.

Apoio totalmente essa iniciativa, temos que buscar mais informações sobre essa possível ação, e sermos solidários até mesmo com contribuições junto a esta diretoria da Amest, se for permitido nos seus estatutos, para podermos ver de fato esta ação properar contra essa ILEGAL e IMORAL RESOLUÇÃO CGPC-26.

Temos que começar 2017 com ESPERANÇA de que alguma coisa pode ser feita para frear essas ilegalidades, onde DIDA e o FLORES vão ganhar 60 mil reais por mês, o teto postulado só vale para os próximos ESTATUTÁRIOS, os atuais e Aposentados estão garantidos com suas mordomias e regalias, prova que esses Conselheiros da Previ, privilegia uma casta de MARAJÁS, que desde 2008, vem sugando as reservas da Previ, com pagamentos muito acima dos que contribuíram para a formação das reversas da Previ, fragrante imoralidade, onde se tem fiscais como a Previc, dando o CARIMBAÇO, nessas posturas de ajudar o amigo do amigo.   

E no final o ANTAGONISTA ainda chama a todos nos os Aposentados e Pensionistas da "PREVI" de TROUXAS, TROUXAS, TROUXAS, é bem isso que somos mesmo, além de sermos roubados a luz do dia, ainda temos que implorar para que aqueles que detêm voz e  mecanismos de ação contra essa sujeirada, fazer alguma coisa por nós, quando recebem recursos para ser aplicados contra esses desmandos.

Agora que cada colega mais entendido faça seu próprio juízo de valor, e necessitados não de brigas infundadas, mas de ações concretas no sentido de PROTEGER NOSSO PATRIMÔNIO E NOSSA PRÓPRIA SOBREVIVÊNCIA.


23 dezembro 2016

O outro Lado do Natal!



Neste Natal de 2016, sempre vamos lembrar da maldade que nossos Diretores Eleitos nos proporcionaram, com a não suspensão das 3 Prestações do Empréstimo Simples, que daria uma folga no nosso orçamento para as festividades do final do ano e começo, onde temos compromissos inadiáveis.

Então como posso eu ser feliz no natal, época de paz e amor, de fartura na mesa, de gastos com prendas , e saber que nossos diretores não tiveram coragem para dar essa alegria aos nossos aposentados e pensionistas, já que a decisão é de foro intimo e os encargos assumidos por todos que o desejar, como seres humanos providos de abastança, pode ser tão mesquinho?

Quero aqui nesta mensagem, desejar um Feliz Natal aos meus colegas, dizer a vocês que continuem bravamente lutando pela vida, pela saúde, pela paz, pelo desejo de viver um 2017 com mas amor no coração.

Natal não são as lágrimas que derramamos pelos que nos são queridos, não são as prendas caras às pessoas da família e amigos, Natal é um sorriso a um desconhecido, é uma mão que ajuda um necessitado, é um abraço sentido, Natal não é pensar, mas sim sentir.

Natal...

É para ser todos os dias,

Nos nossos corações,nas nossas mentes,

O Natal não está nos presentes,

Está na ajuda ao próximo, na compreensão,

É dar-mos as mãos e sentirmo-nos irmãos,

Quando isto acontece,É NATAL!!!

São meus sinceros votos a todos vocês, que dão seu voto de confiança a esse humilde blog, que é também de cada um que faz seu desabafo aqui neste espaço.

Salmo 23

O Senhor é o meu pastor nada me faltará.

Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.

Refrigera a minha alma, guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo, e a tua vara e o teu cajado me consolam.

Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice trasborda.

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias.



20 dezembro 2016

Para Realizar Seus Sonhos e Desejos em 2017, CONTE COM VOCÊ.

Olavo Bilac foi abordado por um comerciante na rua:

Senhor Bilac, estou precisando vender o meu sítio, será que poderia redigir o anúncio para o jornal?

Olavo Bilac escreveu:

Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas águas de um ribeirão.

A casa é banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda.

Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe:

Vendeu o sítio?

Nem penso mais nisso! 

Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que eu tinha!

Mais ou menos assim é que a Previ, e seus dirigentes vivem nos dias atuais, faz a gente acreditar que seus investimentos são os melhores do mundo, seu corpo técnico é o mais capacitado, que diga o nosso colega Ari Zanella, que tem seu blog monitorado por vasta equipe de técnicos da previ, diretamente ligados aos jurídico, para rebater aos reclames dos nossos Aposentados e Pensionistas, que não esta satisfeito, com essa situação, em que as notas da Previ, demostra a melhor governança corporativa quando se anuncia que não vamos ter contribuição extraordinária, que os recursos tiveram boa recuperação e por isso não necessitamos fazer ajustes, ou raspar as migalhas do nosso bolso, os tostão que tem que cobrir 1% a mais para a Cassi, já descontada esse mês de Dezembro de 2016, não puderam esperar para Janeiro de 2017, vista que para cobrar eles são muito rápidos em anunciar as boas novas e implantar de forma automática os descontos, não que a Cassi não mereça esse recurso, mas prova que estava tudo pronto, para apertar o gatinho contra os bolsos combalidos de colegas idosos e muito frágil do ponto de vista econômico.  

A GVT agora VIVO, bateu cabeça para ligar a minha internet, o sinal não firmava e para trabalhar com o blog, tem que ter um computador, pelo celular a gente até libera comentários e responde mais com muita dificuldade, e agora aos poucos vou ajustando as baterias, para 2017, que não podemos e nem devemos esperar milagres dos hipócritas que estão no poder, no Governo Federal e na Previ, já passou da hora do povo de verdade tomar iniciativa e promover mudanças profundas para reparar essa vergonha que virou a nossa nação.

Só lembram de sacrificar os idosos, os aposentados, os desempregados, mas cortar na carne, como os altos salários dos políticos e outros privilegiados,  como diz Paulo Muf:

 “No Julgamento Final, quando chegar perante Deus, e ele me perguntar o que você fez lá, naquele mundo terrestre. 

Eu vou dizer que, ajudado pelos meus amigos e pelo meu partido, eu fiz isso, isso e isso.

Vou tomar uns dois meses de Deus contando o que eu fiz.

Aí ele vai dizer:

Maluf, seus pecados são pequenininhos.

Fica uns dez minutos no purgatório e depois vai pro céu.” 

Estamos próximo do Natal, então eu queria do fundo do meu coração desejar a vocês, meus amigos, meus colegas do blog, aos anônimos do bem, e dizer valorize o que você tem:

A vida que Deus deu a você.

A pessoa que esta ao seu lado.

A sua Família.

Os amigos que estão próximo de você.

O conhecimento que você conquistou.

A sua saúde e o Sorriso no rosto, que mesmo com muitas dificuldade soube levar a vida, revisando como pode, para pagar as contas e manter o alimento sobre a mesa, a minha angústia é a mesma de milhares de colegas, que de Janeiro de 2016 até Dezembro de 2016, lutou para continuar viva e pedindo saúde para não joelhar diante dos problemas e dificuldades. 


Agradeço a todos vocês, nossa luta esta apenas no começo e nenhuma ameaça vai nos calar diante das ameaças vindas de quem devia ser nossos bravos eleitos, são acovardados por tudo que o dinheiro pode lhes oferecer, sem se dar conta que a vida passa e a velhice chega para todos.

2017, vamos lutar ainda mais para servir aos nossos iguais, com mais determinação e perdão pelas falhas, perdão pelos colegas que se desapontaram com a nossa atuação ao longo de 2016, mas tenha a certeza que sempre fiz tudo de acordo com a minha consciência e acreditar que podemos ajudar, mais do atrapalhar a vida de muitos colegas que hoje se encontra sem ESPERANÇAS DE DIAS BEM MELHORES.

Esse deve ser o nosso compromisso,como ser humano e com respeito aos nossos iguais.

  


09 dezembro 2016

PREVI: ABUSOS NA GESTÃO DOS NOSSOS RECURSOS




Convém sempre lembrar e repetir quantas vezes se fizerem necessárias que os associados do Plano de Benefícios 1 da PREVI:

a) arcam com 50% do custo normal da parte geral do Plano de Benefícios 1.

b) têm direito a 100% dos recursos líquidos do Plano de Benefícios 1 até o montante estabelecido nas necessidades de custeio do cálculo atuarial.

c) têm direito a pelo menos 50% de eventual superávit técnico que venha a ser apurado atuarialmente.

d) são responsáveis pela cobertura de 50% de eventual déficit técnico que venha a ser apurado atuarialmente.
e) contribuem com a taxa elevadíssima de carregamento de 4% sobre todas as contribuições.

O contido no artigo 37 da Constituição Federal estabelece que: 

‘‘A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e ...”;

A sociedade brasileira reclama intensamente da falta de eficiência, moralidade e até da legalidade nos gastos públicos. 
Nesse sentido, os Fundos de Pensão estatais ou não, que administram poupanças dos seus associados que foram acumuladas durante décadas, justamente para que no momento das suas aposentadorias tenham conforto similar ao que tinham quando eram funcionários da ativa, devem ter uma gestão exemplar em todos os aspectos.

Não podemos deixar de destacar a situação lamentável em que se encontram Fundos de Pensão como POSTALIS, FUNCEF e PETROS.
 A FUNCEF acabou de divulgar na semana passada que a partir de 2017 passará a descontar por 17 anos cerca de 22% dos seus associados a título de equacionamento de déficits.

Lembramos que a PREVI não está imune a essa situação. 
Não podemos deixar de destacar que o déficit técnico anual da PREVI em 2015 foi de R$ 28,6 bilhões e o déficit acumulado em 2015 resultou em R$ 16,1 bilhões.
E só não começaremos a contribuir adicionalmente em 2017 em função do excelente desempenho da Bolsa neste ano, notadamente da Empresa VALE S.A., em função da recuperação do preço do minério de ferro no mercado internacional.

Cansamos de ficar alertando ouvidos moucos e vendo as nossas demandas e consultas serem sumariamente desconsideradas, sendo que algumas nem foram analisadas e quando foram respondidas usaram os mais esfarrapados argumentos.
Isso às vezes até nos leva a pensar que a caixa da PREVI é da mesma tonalidade e do tamanho do prédio que ocupa, o Centro Empresarial Mourisco. 

Assim, optamos por trazer as nossas preocupações e alertas de forma pública e é o que faremos de agora em diante, como a seguir: 


GESTÃO DAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS 

REMUNERAÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA 

Em função de recente flexibilização dos critérios para pagamento de remuneração variável para os integrantes da Diretoria Executiva, critérios que não foram divulgados aos associados, eles praticamente passaram a ter 18 remunerações anuais elevando o patamar remuneratório a um valor bruto anual que já chega a cerca de R$ 1 MILHÃO. 
Isto sem contar eventuais participações em conselhos de grandes empresas e um pacote de benefícios portentoso para os padrões de um Fundo de Pensão.

A PREVI não tem fins lucrativos, mas visa a manutenção do equilíbrio das contas de forma a permitir o complemento das aposentadorias de maneira sustentável.
Assim, se a distribuição prevista de superávits consecutivos é correta, o advento da famigerada REMUNERAÇÃO VARIÁVEL pela Diretoria, está subtraindo diretamente do CORPO SOCIAL o superávit de todos em prol dos ungidos eleitos e dos nomeados pelo Banco. 

Não podemos deixar de considerar que diretor de um banco de porte como o BB tem muito mais responsabilidades do que o diretor de um Fundo de Pensão. Isso é um desvio flagrante de finalidade e essa elevação de patamar de remuneração é também bancada pelo bolso dos associados. 

PACOTE DE BENEFÍCIOS DA DIRETORIA EXECUTIVA 

Entre outros aspectos, os integrantes da Diretoria Executiva contam com auxílio moradia, cartão corporativo, carro com motorista à disposição, seguro de responsabilidade, exames médicos anuais no Hospital Albert Einstein, etc, etc, etc. 

Esses benefícios deixam alguns empresários boquiabertos e são incompatíveis com o exemplo de austeridade e moralidade que nossa comunidade, bem como o próprio povo brasileiro espera dos seus representantes em qualquer nível, sendo na sua totalidade também bancada pelo bolso dos associados. 


QUADRO DE PESSOAL 

A PREVI conta com cerca de 750 colaboradores para exercer as suas atividades, isto sem contar a contratação de escritórios de advocacia e eventuais consultorias especializadas. 

Esse quadro de pessoal é excessivo se considerarmos que a atividade principal da PREVI é administrar o portfólio de investimentos, que se caracteriza principalmente por carteiras de renda variável estáticas e investimento em títulos públicos e em centros empresariais e shoppings centers. 
Além do mais, o que observamos é que se o mercado sobe o patrimônio dos associados na PREVI também sobe, e quando o mercado despenca o nosso patrimônio também despenca. 

Na análise da suficiência desse quadro de pessoal não podemos deixar de considerar que cerca de 63% do patrimônio dos associados na PREVI é administrado de forma terceirizada, notadamente pela BB-DTVM, o que reduz ainda mais os serviços operacionais. 

Além disso, uma parte desse contingente é utilizada para não responder de forma até esmerada a absolutamente nada das demandas dos associados, que são na verdade os donos do negócio.
A ênfase dada é sempre buscar o máximo de leis e argumentos jurídicos para não esclarecerem nada, quando se deveria buscar sempre de tudo para suplantar qualquer óbice restritivo ao esclarecimento e ao atendimento das demandas dos associados. 

Há uma falta de sintonia quase que total entre a Governança da PREVI e os seus associados. 

Vale lembrar que o custo decorrente da manutenção desse excessivo e oneroso quadro de pessoal é também bancado pelo bolso dos associados. 

CONSELHEIROS TITULARES E SUPLENTES 

A remuneração dos conselheiros titulares da PREVI é superior em cerca de 150% à dos conselheiros do BB, sendo que não dá para se comparar a responsabilidade de um conselheiro de um banco de porte como o BB com a de um conselheiro de um Fundo de Pensão. Além disso, estamos cansados de ver parte dos conselheiros eleitos votando de acordo com os interesses do Patrocinador e em detrimento dos associados que os elegeram. 

A remuneração dos conselheiros suplentes é superior em cerca de 25% à dos conselheiros titulares do BB.
Além disso, esses suplentes são convocados sistematicamente para participarem das reuniões mensais, apesar de não terem direito a voto.
Tanto a remuneração dos suplentes como a convocação para participarem de reuniões são excrescências que são bancadas pelos bolsos dos associados. 

Os conselheiros consultivos apesar de não terem remuneração precisam ser avaliados quanto aos custos incorridos nessa atividade e efetividade dos seus trabalhos, notadamente quanto à contribuição deles para a qualidade dos ativos da PREVI e respectivos resultados. 

Lembramos que todos os custos administrativos da PREVI são bancados pelo bolso dos associados. 

GESTÃO DO PASSIVO ATUARIAL 

TETO DE COMPLEMENTO DE BENEFÍCIOS 

Depois de cerca de oito anos postergando uma decisão, finalmente o Conselho Deliberativo definiu em 25.11.2016 que o Teto de Complemento de Benefícios será equivalente a remuneração do cargo de Diretor do BB, ou seja, de R$ 52.117,45 mensais, conforme valor publicado nas notas explicativas do balanço do BB do terceiro trimestre/2016. 

Pelo que foi divulgado até agora, não há qualquer garantia de que as reservas matemáticas foram devidamente constituídas para suportar tal nível de complemento de aposentadoria, pois basta que um associado permaneça nos seus últimos três anos de serviço na ativa em um cargo equivalente ao de diretor do BB, para ter direito a esse complemento de aposentadoria nababesco e vitalício. 

Não há Fundo de Pensão no mundo que suporte isso. Se as reservas matemáticas para suportar essas vultosas aposentadorias não tiverem sido devidamente constituídas, parte do patrimônio dos demais associados será utilizado para tal fim. Essa situação até pode caracterizar enriquecimento ilícito dos beneficiários dessas aposentadorias. 

INCLUSÃO DE NOVOS DEPENDENTES NO PÓS APOSENTADORIA 

Não há nenhuma restrição nos regulamentos do Plano de Benefícios 1 que dificulte a inclusão de novos dependentes no pós aposentadoria. Essa situação permite inclusive que associados ou associadas aos 80 anos de idade possam incluir novos cônjuges, por exemplo, com 25 anos de idade ou até menos. 

Essa liberalidade acaba afetando sobremaneira os cálculos atuariais do respectivo Plano de Benefícios, que podem inclusive colocar em risco a sua própria existência no futuro. 

E isso já está afetando hoje as reservas matemáticas do Plano de Benefícios 1, pois esse Plano foi fechado para entrada de novos associados em 1997 e os cálculos atuariais já indicam que só vai ser extinto em 2093, ou seja quase um século depois do seu fechamento. 

Essa situação é decorrente da liberalidade existente para inclusão de novos dependentes no pós aposentadoria, e precisa ser equacionada o quanto antes, como já o foram por outros Fundos de Pensão. 

Novamente lembramos que essas liberalidades são bancadas pelo bolso de todos os associados em benefício de alguns poucos. 

GESTÃO DOS INVESTIMENTOS 

Os riscos do patrimônio constituído pela PREVI com as reservas dos associados são muito elevados, pois há concentração de investimentos em ativos de renda variável, que em função da recuperação do mercado acionário neste ano já deve estar se aproximando novamente dos 60% do portfólio de investimentos, tornando a administração dessa carteira em fonte permanente de preocupações. 

Além disso, apesar do Plano de Benefícios 1 ser maduro e fechado foram efetuados investimentos que não deram o retorno esperado e também em segmentos cujo risco são incompatíveis com o perfil desse Plano. 

Por ser um fundo fechado e maduro não deveriam ser mais aplicados recursos do Plano 1 em investimentos de riscos muito elevados como os investimentos estruturados, small caps, empresas emergentes e fundos imobiliários, que recentemente causaram prejuízos, como é o caso da Sete Brasil, Global Equity e outros. Também deveriam deixar de investir novos recursos a fundo perdido em empresas que nunca deram nenhum retorno para a PREVI, como é o caso de Sauípe. 

Outro fator preocupante foi a participação da PREVI na concessão do Aeroporto de Guarulhos, realizada através da Invepar, empresa que também tem os Fundos PETROS e FUNCEF entre seus acionistas, sendo que a participação majoritária é da Previ. 

A concessão do Aeroporto de Guarulhos foi vencida pelo grupo coordenado pela Invepar através de um lance no valor de cerca de R$ 16 bilhões, valor superior em 373% sobre o estabelecido para o leilão. Destaca-se que esse valor foi superior em cerca de R$ 8 bilhões em relação ao lance apresentado pelo segundo colocado no leilão. 

Surpreende também muito neste caso que o Consórcio vencedor do leilão acabou assumindo responsabilidades de cerca de R$ 20 bilhões, em parcelas corrigidas anualmente e a serem cumpridas durante o prazo de 20 anos da concessão, sem ter as condições financeiras para tanto, sendo que o ágio pago de 373% praticamente acabou com as possibilidades desse negócio dar algum retorno satisfatório para a PREVI. 


CONCLUSÃO 

Esperamos que os integrantes da Governança da PREVI observem o contido neste documento, pois cada real bem aplicado ou economizado repercute de forma direta ou indireta na aposentadoria dos associados, sendo que tudo deve ser feito da melhor forma possível para se evitar aportes adicionais no Plano de Benefícios 1, tanto para os associados como também para o Patrocinador. 

A transparência nas decisões da Governança de um Fundo de Pensão tem que ser total, a não ser nos casos que envolvam estratégias negociais, notadamente quando os associados contribuem em igualdade de condições com o Patrocinador tanto nos aportes mensais como na cobertura de eventuais déficits, caso venham a ocorrer algum dia. 

Os associados, razão de ser da PREVI, devem estar sempre em primeiro lugar e ser o centro das atenções de qualquer decisão de um Fundo de Pensão. Entretanto, não pode haver paternalismo nas operações com eles, pois as metas atuariais precisam ser atingidas e riscos muito elevados não podem ser desconsiderados em função desse direcionamento. 
FONTE: GRUPOS SIGNATÁRIOS 

GUERREIROS DO BB
INDIGNADOS DO BB
MOVIMENTO SEMENTE DA UNIÃO-MSU
PREVI PARA TODOS
REDE ACORDA BB
REDE SOS 

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04 dezembro 2016

Cuidado, Nunca Desista de seus Sonhos.

Os sonhos são como uma bússola, indicando os caminhos que seguiremos e as metas que queremos alcançar.

São eles que nos impulsionam, nos fortalecem e nos permitem crescer.

Qual é a razão da queda da lucratividade do BB?

A inadimplência é o elemento que mais impacta os últimos balanços do Banco do Brasil S/A.

No último período, o banco fez empréstimos concentrados para grandes empresas do país. 

Algumas, inclusive, são as construtoras envolvidas no escândalo da Operação Lava Jato. 

Hoje, uma parte dessas empresas não está pagando por estar em recuperação judicial. 

Somente a OI e a Sete Brasil, que estão em recuperação judicial, têm dívidas que somam mais de R$ 8 bilhões com o Banco do Brasil S/A.

Mas o tentáculo do Banco do Brasil S/A, seu fundo de pensão(PREVI), já por 3 anos consecutivos não tem produzido lucros, e esse foi o maior motivo do furo no seu caixa, nos seus balanços, acostumado a retirar lucros da Previ, como na doação dos 7.5 bilhões, sobre as normas da resolução CGPC 26, garfaram de uma só vez a quantia líquida e certa, paga de uma só vez, enquanto nós Aposentados e Pensionistas,recebemos em parcelas e as 12 últimas se quer foram pagas, com a desculpa de que a reserva tinha acabado e que era necessário a volta das contribuições e o corte do BET( Benefício Especial Temporário). 

Setores que eram vistos como “intocáveis”, como Super, Gerevs, Audit e, até mesmo, Gepes, também estão no centro do furacão, a reestruturação é para mostrar aos atuais funcionários e colegas que vão se aposentar agora, com o plano de aposentadoria incentivada, de que é hora de agir de verdade, porque estão preparando o Banco do Brasil S/A para ser vendido, pior cego é aquele que não tentar acreditar nas mudanças que estão por vir, fortes e sem reversão.

Entra Governo e sai Governo e a situação vai ficando ainda mais dramática, o Governo do Presidente Temer ainda não disse a que veio, esta mergulhado na sua própria corrupção, a Contraf Cut e as nossas Associações, em especial a ANABB é vergonhosa, ainda existe quem acredite nestas instituições como promotoras de melhorias a todos nós Aposentados, Pensionistas  e Funcionários na Ativa, mas a grande verdade é que esses Dirigentes( dança das cadeiras, os Eternos, os Vitalícios, amigo do amigo) só acredita na possibilidade de resolver os seus problemas e todo o resto que viva da sua própria mazela.

Não da mais para tapar o sol com a peneira, temos que evoluir, mudar a forma de lutar, o que o Conselho Deliberativo da Previ fez, é uma afronta aos poderes legalmente constituídos neste País, onde um Ministro da Suprema Corte, ganhe metade que um DIRETOR DO BANCO DO BRASIL S/A.

A Constituição Federal faz menção em diversas oportunidades ao Princípio da Moralidade. Uma delas, prevista no art. 5º, LXXIII, trata da Ação Popular contra ato lesivo à moralidade administrativa.

Em outra, o constituinte determinou a punição mais rigorosa da imoralidade qualificada pela improbidade (art. 37, § 4º).

Há ainda o art. 14, § 9º, onde se visa proteger a probidade e moralidade no exercício de mandato, e o art. 85, V, que considera a improbidade administrativa como crime de responsabilidade.

Desde de 2008, quando criaram a casta de marajás estatutários, protelaram com a conivência dos órgão de controle e Fiscalização, Previc ( que só age após a porta ser arrombada), para após 8 anos, decidir por essa vergonha de se estabelecer um teto de quase 60 mil reais, e ainda tem a desfaçatez de reproduzir um texto em que não se explica nada, como sempre digo a Previ tem no setor de comunicação seu calcanhar de aquiles, é uma VERGONHA AS NOTAS REDIGIDAS PELA PREVI para comunicação com seus Assistidos, pois é assim que eles nos trata.

Temos que mudar nossa forma de atuação, estamos sendo dia a dia esmagados, negaram a suspensão das 3 prestações do Empréstimo Simples, na maior cara de pau, com alegação de que o FQM esta tendo dificuldades com as mortes, velhinhos que cessa seus pagamentos em 100% ou no máximo reduz para 60% os desembolsos da Previ, madrasta malvada, que tem 3 diretores  e 3 conselheiros eleitos pelo voto que não tem compromisso com seus eleitores, fomos um bando de idiotas ao acreditar nas promessas da CHAPA 3 PREVI LIVRE FORTE E DE TODOS, e mais idiotas de reeleger o Diretor Marcel J. Barros, que não demostra boa vontade com a classe de aposentados, seus olhos são voltados aos seus eleitores, os colegas do Plano Previ Futuro.  

Temos que inovar a forma de combater esses desmandos, temos que buscar outros meios de lutas, porque estou sentindo que 2017 vamos ter muitos problemas para enfrentar, temos uma Cassi desmontada, e não podemos esperar a bomba estourar no nosso colo, é primordial fortalecer a ANAPLAB, com novos sócios, dar melhores condições de trabalho para quem tem o desejo de verdade de nos ajudar, com uma nova administração, com colegas dedicados e que busque de fato cobrar, propor, buscar os parlamentares, como no PLP 268, que estão tentando melar, com a desculpa que vai nos prejudicar, quer mais prejuízo que os eleitos estão nos impondo em suas administrações, o que mudou para todos nós, além de mais descontos no contra cheque, fizeram de tudo para não cumprir a lei do consignado lei federal 13.183 de 2015, sempre quando é para nos prejudicar , acham brechas, inova nas leis como foi com a CGPC 26 e depois no último minuto, força para que nós os assistidos tenhamos que ir apagar o incêndio que eles criaram com as suas reuniões, com as suas propostas de que estão lutando pela nossa categoria, de que as suas propostas são benéficas para todos nós, e como não temos alternativas e nem PLANO B, temos que aceitar aumentos no nosso contra cheque, volta das contribuições, fim antecipado do BET e uma comunicação falha e lesiva a nossos interesses.

O interessante é que esses "Dirigentes", um dia vão ser idosos em um mundo em que a massa de pessoas da “terceira idade” vai ser maior.

Esta é a minha revolta endereçada a eles, aí, quem sabe, eles vão se lembrar da tortura imposta ao pessoal de mais idade, subjugado pela ineficácia de seus sistemas de atendimento a nós os verdadeiros donos da Previ, ato cruel de empurrar o problema para frente com desculpa como as do FQM.

Os burocratas tentam explicar o inexplicável sem serem capazes de resolver o problema. 

Alguém tem que fazer uma coisa, e urgente! 

Chega de maus tratos com pessoas frágeis e indefesas. 





01 dezembro 2016

Para além das circunstâncias




Pouco depois de completado um ano do maior crime ambiental do país, a tragédia vivida em Mariana (MG) e pela população de cidades igualmente afetadas pelo rompimento da barragem da Samarco, estávamos novamente prestes a sofrer uma outra enxurrada de lama, só que desta vez no ambiente político do país. A onda de lama queria arrastar para a vala comum da impunidade crimes cometidos contra a democracia, as finanças públicas e a vida dos cidadãos.
Felizmente, soaram os alarmes e a reação contundente da sociedade, com o apoio da imprensa, conseguiu evitar a tragédia maior - pelo menos até agora. Parlamentares que se elegeram com recursos ilegais, como agora a sociedade começa a tomar conhecimento a partir das delações premiadas e das investigações realizadas pela operação Lava-Jato, usam desesperadamente seus mandatos para invalidar as penas pelos crimes que cometeram com o uso de recursos provenientes do caixa dois. Mas essa mobilização política por uma anistia ilegítima agrediu uma sociedade já machucada e farta de tanto desrespeito.
O presidente Michel Temer, temendo que esse "bicho" ferido ameaçasse seu próprio telhado de vidro, resolveu, tardia e constrangedoramente, remover um de seus mais influentes ministros, o qual igualmente buscava sua própria anistia para o crime que queria cometer contra a gestão pública e o patrimônio histórico de um dos símbolos de nossa identidade, a Salvador de todos os brasileiros.
Em uma outra frente, outro homem forte da sustentação política do governo Temer vinha usando as prerrogativas do Senado Federal para intimidar juízes, policiais federais e membros do Ministério Público Federal na indisfarçável intenção de ameaçar quem o está investigando.
No fim de semana, por medo e constrangimento, a trinca Temer-Maia-Calheiros anunciou que não apoiará a proposta de anistia para o crime de caixa dois. Propositadamente, não mencionaram nada a respeito da lei de abuso de autoridade que busca intimidar para não investigar e para não punir. Um sistema judiciário intimidado e com medo dos criminosos é a antessala da barbárie política e social. Basta olharmos para a Venezuela para ver o risco que corremos de nos tornar politicamente insustentáveis.
Nesta mesma semana, porém, outros dois eventos que ocorreram em São Paulo e em Minas Gerais nos apontam caminhos para sair deste ciclo vicioso. Um deles foi o Fórum Desenvolvimento e Economia de Baixo Carbono e o outro, o Fórum do Amanhã. Participando desses dois eventos havia um belíssimo time de brasileiros, integrado por jovens, especialistas, acadêmicos, empreendedores sociais e lideranças de vários segmentos discutindo ideias, trocando experiências e refletindo sobre os desafios da agenda estratégica que o Brasil precisa seguir na educação e para se desenvolver com sustentabilidade nas dimensões social, ambiental, econômica, cultural, política, ética e até mesmo estética.
De um lado, a energia criativa e vibrante da sociedade pensando e prospectando sobre as melhores possibilidades de que dispomos agora para a construção do futuro; do outro, representantes eleitos disputando sem trégua a liderança do atraso. Esse fosso entre representantes e representados é o nó górdio que fragiliza nossa democracia, empurra para o abismo as conquistas sociais, econômicas e institucionais dos últimos 30 anos e gera nas pessoas um sentimento de desesperança e indignação.
Durante os interessantes debates desses eventos, dois momentos me chamaram a atenção: as inteligentes reflexões do economista Eduardo Giannetti sobre um conceito próprio de desenvolvimento para o Brasil; e as análises apuradas pelo economista Marcos Lisboa, que refletiu sobre a importância e os desafios da produtividade brasileira para uma sociedade próspera e sustentável.
Temos que encarar o desafio econômico de pensar e apresentar alternativas para que o Brasil deixe de ser apenas o país gigante pela própria natureza para ser gigante pela natureza das nossas escolhas. O Brasil pode se tornar a grande referência mundial de uma economia de baixo carbono e de uso sustentável dos recursos naturais. Temos muitas vantagens comparativas que podem ser efetivamente transformadas em vantagens competitivas nas cadeias globais de produção e em novos setores da indústria. É bastante inspirador saber que para além da crise que estamos vivendo, temos um conjunto bastante qualificado de técnicos do governo, profissionais da academia, da imprensa, de organizações da sociedade civil e de empresas, buscando alternativas viáveis para consolidação de uma outra economia.
A sociedade está grávida de soluções, projetos e ideias, mas a maior parte dos governantes estão estéreis, tanto em suas práticas, quanto em suas opiniões. Isso acontece sempre que os mecanismos de troca entre representantes e representados são obstruídos pelo excesso de certezas dos que se encontram em situação de comando. Tenho repetido que quando a política já não consegue, com base na legitimidade da lei, ser capaz de resolver a maioria dos problemas, a única saída que lhe resta seja pedir socorro a justiça. Mas a insustentabilidade da crise política que estamos vivendo é tão grave e profunda, que talvez para sair da crise já não seja suficiente apenas a balança da justiça e a medida da política.
Que tal recorrer à coragem da psicanálise que nos desafia a vertigem do imprevisível, na desconstrução da ilusão da promessa, sobretudo daquelas que se pretendem abarcar a tudo e a todos. Apoiar-se na ousadia livre da arte que atravessa as barreiras do tempo, quebrando paradigmas e convenções, mesmo na maioria das vezes, correndo o risco de ser atropelada, por ter se especializada a andar na contramão, e na loucura da fé, que humildemente ensina que “Deus usa as coisas que não são para aniquilar as que são”.
Não temos que nos render às circunstâncias. Podemos inundar o lago da política com águas limpas, de outras fontes. E isso é tanto mais necessário quando reconhecemos a complexidade da crise civilizatória que estamos vivendo e soubermos que as respostas para essa crise talvez já estejam no tecido da própria civilização.
Artigo publicado no jornal Valor Econômico – http://bit.ly/2fQooU1