29 março 2017

Em um desfecho surpreendente, Fábio Schvartsman assume a Vale



Numa decisão que surpreendeu por sua velocidade e pelo desfecho, o engenheiro Fábio Schvartsman, CEO da Klabin, foi escolhido ontem para presidir a Vale no lugar de Murilo Ferreira.

Era grande a preocupação dos acionistas controladores em afastar a ideia de uma indicação política para o cargo. Com o anúncio da reestruturação societária para transformar a companhia numa "corporation", de capital pulverizado, no mês passado, e agora a indicação de Schvartsman, os acionistas querem abrir um novo capítulo para a empresa, buscando afastar a velha imagem de uma empresa privatizada pela metade e que permaneceu sob interferência governamental por ser controlada por fundos de pensão e BNDES.


Ao mesmo tempo, de acordo com uma alta fonte, os sócios querem acabar com a era de CEOs superpoderosos na mineradora, que existiu sob Roger Agnelli e também com Ferreira. Ao menos enquanto existir bloco de controle, previsto para perdurar até 2020 segundo a reestruturação proposta.


Schvartsman constava de uma lista que na partida contava com cerca de 30 nomes e que, ao final, foi reduzida a apenas seis. De acordo com duas pessoas próximas ligadas aos sócios controladores da Vale, a sugestão de seu nome partiu da empresa de headhunter Spencer Stuart, contratada há menos de vinte dias para conduzir a seleção. A velocidade da escolha, esperada para daqui uma semana a quinze dias, buscou estancar um processo de desgaste para a mineradora, que ameaçava tomar proporções maiores. Segundo uma fonte, Ferreira vinha externando insatisfação com sua substituição em conversas com investidores.


Um comitê formado por Gueitiro Genso, presidente da Previ, Fernando Buzzo, presidente da Bradespar, Eliane Lustosa, diretora de mercado de capitais do BNDES, e Oscar Camargo, da japonesa Mitsui, analisou e entrevistou os seis finalistas selecionados pela Spencer Stuart. O comitê se reportou a Paulo Caffarelli, presidente do Banco do Brasil, e Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, que deram a palavra final.


Pesaram a favor de Schvartsman, entre outras coisas, seu talento para lidar com pessoas, capacidade de aglutinar a equipe e delegar funções e seu desempenho à frente da Klabin e também como diretor financeiro da Ultrapar, empresa que ajudou a conduzir para o modelo de corporation. Por quatro vezes, foi eleito "Executivo de Valor" do setor de papel e celulose.


Se a escolha foi técnica, não escapou da devida costura política. Coube a Caffarelli levar o nome de Schvartsman, depois de escolhido, ao presidente Michel Temer, que o aprovou. O senador Aécio Neves também foi informado e buscou a opinião do economista e investidor Armínio Fraga. Fraga confirmou ao Valor ter sido consultado previamente, sem dizer por quem.


"Considero uma escolha excelente. Ele tem todas as qualificações: reputação, competência, experiência ímpares", afirmou Fraga. "Claro que a empresa tem acionistas públicos e importância nacional, mas o nome do escolhido garante que a escolha foi meritocrática, na linha já adotada em Petrobras, BNDES e Eletrobrás ", disse.


Para bater o martelo com a mineradora, Schvartsman precisava chegar a um acordo com a Klabin sobre sua saída. Sua confirmação foi dada ontem aos sócios da Vale. A eleição do executivo pelo conselho de administração da mineradora, que vazou no meio da tarde, foi confirmada em comunicado de fato relevante da companhia pouco antes das 19 horas.


Antes mesmo da confirmação, a reação do mercado foi no sentido de referendar a escolha. As ações da Vale subiram e ajudaram a reverter a baixa da bolsa, enquanto as da Klabin aceleraram a queda que já registravam no dia. Vale PNA fechou em alta de 2,49%, enquanto o papel ON subiu 1,34%. A unit da Klabin perdeu 3,72%.


De acordo com uma pessoa a par do processo, foram considerados para o cargo o executivo Carlos Ghosn, CEO da Nissan que está prestes a passar o bastão a um sucessor, e Maria Silvia Marques, a presidente do BNDES. Ghosn só estaria disponível para assumir a presidência da Vale em 2018.


O nome de Schvartsman, desde o início um favorito, foi mantido em sigilo e não apareceu em nenhuma das listas que especularam sobre os candidatos. Muitos nomes que circularam com insistência nos últimos dias nem chegaram a fazer parte da seleção. Foi o caso de Rômulo Dias, o ex-presidente da Cielo que agora ocupa um cargo na diretoria do Bradesco, e também o de Nélson Silva, diretor da Petrobras.


Em comentário a investidores, a corretora Itaú BBA disse que o anúncio deve ser positivo para a Vale, pois Schvartsman é bem visto pelos investidores e é um executivo experiente. Avaliou ainda que, para a Klabin, o anúncio deve ser levemente negativo no curto prazo, uma vez que havia expectativa de que o executivo renovasse seu mandato como presidente da empresa por mais três anos.


Uma dúvida no mercado hoje é se Schvartsman será um presidente de transição em um momento em que a Vale avança para unificar ações e listar os papéis no Novo Mercado da BM&FBovespa.


A razão para a dúvida está na idade de Schvartsman, que tem 63 anos, e no fato de que, na Vale, existe uma espécie de acordo tácito entre os acionistas de que os diretores-executivos se aposentem quando completam 66 anos.


Se o entendimento prevalecer, Schvartsman ficaria na Vale por um mandato de dois anos, coincidindo de certa maneira com o período previsto para a unificação das ações, que é até 2020. "A empresa não tem limite de idade em seu estatuto", afirmou uma pessoa ligada aos sócios. "A idade dele não foi uma questão e não é relevante", completou a mesma pessoa.

Fonte:  VALOR ECONÔMICO -SP 

Jornalista(s): Vanessa Adachi e Francisco Góes | De São Paulo e do Rio


23 março 2017

A TERCEIRIZAÇÃO – O BB A PREVI E A CASSI

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta ­feira um projeto de 1998 que regulamenta a terceirização no país, liberando a medida para ser usada em qualquer ramo de atividade das empresas privadas e de parte do setor público.

Hoje há o entendimento de que jurisprudência da Justiça do Trabalho veda a prática na chamada "atividade­fim". 


Ou seja, uma fábrica de sabonetes não pode terceirizar nenhuma etapa de sua linha de produção, mas apenas aquelas que não são diretamente relacionas ao produto final, como o serviço de vigilância, de copa e cozinha, de segurança e de limpeza.

O painel eletrônico mostrou 231 votos a favor da medida, contra 188 votos e 8 abstenções. Os deputados rejeitaram seis destaques, mantendo o texto do projeto na íntegra. 


Agora, o texto vai à sanção do presidente Michel Temer, que é defensor da proposta. 


A desfaçatez da Câmara é tamanha que diante da dificuldade de dar curso a uma proposta de terceirização que a Câmara havia regulado em 2015, pois o texto tramitou lentamente no Senado, o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, recorreu a uma manobra: com o apoio da base de Michel Temer, desengavetou uma proposta similar de 1998, apresentada pelo governo Fernando Henrique Cardoso. 


Tal projeto já havia sido aprovado no Senado em 2002. 

Restava passar pela Câmara. 


O projeto que agora vai à sanção de Temer traz bem menos salvaguardas para o trabalhador do que o debatido em 2015. 

Desaparece, por exemplo, a obrigação de que a empresa que encomende trabalho terceirizado fiscalize regularmente se a firma que contratou está cumprindo obrigações trabalhistas e previdenciárias. 

Desaparecem também, restrições à contratação de serviços pessoais, exercidos por pessoas físicas, de modo subordinado, não eventual e oneroso, realizada por meio de pessoa jurídica constituída especialmente para esse fim, na tentativa de disfarçar eventuais relações de emprego que evidentemente seriam existentes, fomentando a ilegalidade e burlando direitos trabalhistas.

O objetivo principal do Congresso é permitir às empresas terceirizar qualquer ramo de sua atividade, incluindo a principal, a chamada atividade fim.


O empresariado e parte da base governista diz que isso irá estimular a criação de empregos e tirar travas à competitividade das empresas. 

Os críticos dizem que o objetivo é reduzir o gasto com pessoal, com prejuízo claro aos trabalhadores. 

O texto também permite a terceirização no setor público, em funções que não sejam essenciais ao Estado. 

O que está no Senado veda essa possibilidade.

Além disso, o projeto estabelece que as empresas terão responsabilidade "subsidiária" em relação a débitos trabalhistas e previdenciários da terceirizadora, não "solidária". 

Ou seja, caberá ao trabalhador lesado buscar reparo primeiro na terceirizadora e só acionar a "empresa mãe" caso não consiga sucesso na primeira demanda.

COMO ISSO AFETA O FUNCIONÁRIO DO BB A CASSI E A PREVI?


O BB não precisará mais ter funcionários. 


Pode contratar “Bancários” em empresas prestadoras de serviço. 

Se não tem funcionários, não precisa contribuir para CASSI, não precisa contribuir para a PREVI. Pode retirar o patrocínio da CASSI, retirar o patrocínio do Plano 1 da PREVI, abocanhando a parte dos recursos que considera sua e....

Teremos bancários na rua, sem emprego, sem CASSI, sem PREVI e aposentados e pensionistas do BB na Rua da Amargura sem Plano de Saúde e sem Plano de Previdência.

Por: ISA MUSA DE NORONHA
Postado no grupo PREVI PARA TODOS.



21 março 2017

SÃO JOSÉ, PATRONO DA IGREJA.

COM ESSE TÍTULO, O PAPA PIO IX, EM 08/12/1870, DECLAROU O GLORIOSO SÃO JOSÉ, 16 ANOS ANTES, EM 1854, O MESMO PAPA PIO IX HAVIA PROCLAMADO, EM 08/12 DAQUELE ANO, O DOGMA DA IMACULADA CONCEIÇÃO, NO MOMENTO EM QUE OS BISPOS DO MUNDO INTEIRO ESTAVAM REUNIDOS NO CONCÍLIO VATICANO I.

DESTE MODO O PAPA DECLAROU:

ASSIM COMO DEUS CONSTITUÍRA O ANTIGO JOSÉ, FILHO DO ANTIGO PATRIARCA JACÓ, PARA PRESIDIR EM TODA A TERRA DO EGITO, A FIM DE CONSERVAR O TRIGO PARA OS POVOS, ASSIM, CHEGADA A PLENITUDE DOS TEMPOS, ESTANDO PARA ENVIAR A TERRA O SEU UNIGÊNITO FILHO PARA REDENÇÃO DO MUNDO, ESCOLHEU OUTRO JOSÉ, DE QUEM O PRIMEIRO ERA FIGURA, CONSTITUIU-O SENHOR E PRÍNCIPE DE SUA CASA E DE SUA POSSESSÃO, E ELEGEU-O CUSTÓDIO DE SEUS PRINCIPAIS TESOUROS.

CERTAMENTE NOSSA CATEQUESE EM MUITO CARECE DA MISSÃO DE ENSINAR AS LIÇÕES SOBRE E DE SÃO JOSÉ.

A SAGRADA ESCRITURA, DE CERTA FORMA, DEIXA ENTREVER MUITO POUCO ACERCA DE SUA HISTÓRIA E DE SUA PARTICIPAÇÃO NOS CAMINHOS DO FILHO DE DEUS, PORÉM O POUCO ESCRITO JÁ REVELA MUITO DO SEU CARÁTER, DE SUA PERSONALIDADE E DA SUA MISSÃO.

ENVOLTO EM MEIO AS DÚVIDAS, HUMANAS, NATURAIS PARA QUEM NÃO RECEBERA A VISITA DE UM ANJO PARA ANUNCIAR A ENCARNAÇÃO DE CRISTO, VERBO ETERNO, ELE GUARDOU SILÊNCIO, CERTAMENTE ANGUSTIANTE, MAS MUITO RESPEITOSO PARA COM MARIA, DA QUAL ESTAVA NOIVO.

DE SUA ATITUDE, UMA LIÇÃO, PLANEJA, EM SILÊNCIO, COM CLARO SOFRIMENTO, ABANDONAR MARIA.

ESSE GESTO REVELA HUMANAMENTE UM TITUBEIO, MAS DIVINAMENTE UM PRENÚNCIO DE SEU CARÁTER JUSTO, AFINAL, ABANDONANDO A JOVEM NUBENTE, ASSEGURARIA QUE ELA NÃO FOSSE MORTA POR APEDREJAMENTO, SEGUNDO OS COSTUMES DA ÉPOCA E DE SUA REGIÃO NA PALESTINA.

JÁ EMERGE, DAÍ, O TÍTULO DE JUSTO QUE A IGREJA LHE RECONHECE, SEUS DESEJOS E SUA HONRA NÃO FICARAM EM PRIMEIRO LUGAR, MAS A PREOCUPAÇÃO EM SOLUCIONAR AQUELE CONFLITO ÍNTIMO SEM EXPOR NOSSA SENHORA E O MENINO QUE TRAZIA NO SEU VENTRE A RISCOS E MALES DESNECESSÁRIOS.

NESSE MOMENTO, UM NOVO TRAÇO DE VIRTUDE APARECE NAQUELE JOVEM, A DECISÃO INTERIOR EM ACOLHER COM OBEDIÊNCIA, TAL COMO O FIZERA MARIA DIAS ANTES, ANTE O APELO DO PRÓPRIO DEUS NA IMAGEM DO MESMO ANJO DA ANUNCIAÇÃO.

POR DUAS VEZES O ANJO APARECE A SÃO JOSÉ, NA PRIMEIRA VEZ PARA ANUNCIAR O SANTO GERANDO POR OBRA DE DEUS NO VENTRE DE SUA NOIVA, E A SEGUNDA VEZ PARA LHE OUTORGAR A MISSÃO DE ZELAR PELO TESOURO DOS CÉUS QUE A JOVEM MARIA TRAZIA NO VENTRE, ANTE O RISCO DA PERSEGUIÇÃO E MORTE A SEREM PATROCINADAS POR AQUELES QUE NÃO QUERIAM O NASCIMENTO DE JESUS.

OU SEJA, OBEDIENTE E RESPONSAVELMENTE, JOSÉ PARTICIPA DO MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO E, DE MODO ANTECIPADO, DO MISTÉRIO DA PAIXÃO E MORTE DO FILHO DE DEUS, CONFIADO AOS SEUS CUIDADOS, E COM IRRESTRITA OBEDIÊNCIA, TANTO NO ACOLHIMENTO DA NOTÍCIA ESCLARECEDORA DO CÉU ACERCA DA CONDIÇÃO DE SUA NOVA VIDA, QUANTO AO ACOLHIMENTO E PRONTIDÃO ANTE AS PROVIDÊNCIAS DETERMINADAS POR DEUS PARA QUE MANTIVESSE A MULHER E O FILHO DO ALTÍSSIMO DEUS A SALVOS, AQUELE HOMEM, A QUEM A HISTÓRIA REPUTA UMA VIDA SIMPLES E VOLTADA PARA A VIDA DO LAR E DO TRABALHO, NÃO QUESTIONA DE MODO ALGUM O QUERER DE DEUS E A SUA MISSÃO RECEBIDA.

ASSIM TAMBÉM É PARA COM A IGREJA, QUE TRAZ EM SI, COMO MARIA, O GRANDE DOM QUE DEUS NOS DEU, CRISTO, SEU FILHO, TAMBÉM PARA SER GERADO EUCARISTICAMENTE NO MUNDO, POR ESSA ANALOGIA TEOLÓGICA, O GLORIOSO SÃO JOSÉ, PORTADOR DAS VIRTUDES QUE A PRÓPRIA IGREJA E TODOS OS HOMENS ZELOSOS DEVEM TER, É O PATRONO, AQUELE QUE EXERCE AUTÊNTICA MISSÃO DE SER PAI DA IGREJA, DELA PROTETOR E DEFENSOR.

SÃO JOSÉ, CASTÍSSIMO ESPOSO, ROGAI POR NÓS.

POR: DOM WASHINGTON CRUZ, 
Arcebispo Metropolitano de Goiânia.

Jornal Encontro Semanal Edição 148 - 19 março de 2017, página 2.           



16 março 2017

E O FUTURO A DEUS PERTENCE.

Em maio de 2016, quando assumiu provisoriamente a presidência da República, o presidente Michel Temer dissera o seguinte:

A Lava Jato tornou-se referência, e como tal deve ter prosseguimento e proteção contra qualquer tentativa de enfraquecê-la.

Pois bem, decorridos dez meses e várias tentativas frustradas de estancar o cumprimento da Lei pelo Juiz Moro, bem como pelo MPF, os aliados de Temer estão presos ou sitiados por inquéritos.

A cúpula do novo governo caiu ou está pendurada nos lábios dos delatores da Odebrecht, agora que sabemos que não existe Santo que faz milagre para essa gente, que escolheu o caminho do dinheiro público para as manobras políticas, para comprar ou ajustar as manobras a facilitar a vida do governante de plantão.

Foi assim com a edição da resolução CGPC-26 que fez uma doação de 7.5 bilhões ao Patrocinador do nosso fundo de pensão,(Previ) onde os nossos Eleitos, Presidentes de associações e os Sindicatos, resolveram fazer uma consulta ao corpo social, para dizer que nós os participantes estávamos concordando com a solicitada doação ao Patrocinador, para só depois o mesmo ser encaminhado aos órgãos de controle e  finalmente a Previc,para recebermos em 60 prestações o dinheiro do BENEFÍCIO ESPECIAL TEMPORÁRIO (BET), que teve até eleito, dizendo que se tornaria (BEP) BENEFÍCIO ESPECIAL PERMANENTE.

O Presidente Michel Temer, com a desculpa esfarrapada de esperar a votação do PLP-268 até o presente não interferiu na presidência da Previ, que continua com o mesmo mandatário da época da Presidente Dilma, e nada mudou na administração do nosso fundo de pensão, sobre as ordens do Patrocinador BANCO DO BRASIL S/A.

Na visão dos mais otimistas em  2017, vamos derrotar a crise econômica, os empresários e os investidores vão voltar ao Brasil com fome de bons negócios, vamos recuperar os empregos perdidos, hoje mais de 12 milhões de desempregados,  saúde, educação, segurança pública e ainda uma reforma na previdência oficial (INSS), isso tudo acaso o nosso Ministro do Superior Tribunal Eleitoral, Gilmar Mendes, achar uma manobra para dizer que caixa 2, no caso do MICHEL TEMER, é legal, e o mesmo não feriu a lei.

Assim como em todos os tribunais superiores da nossa corte maior, decisão são reformadas ao sabor do momento, como foi o caso do CESTA ALIMENTAÇÃO, que após 20 anos de ganhos aos aposentados, foi reformado a sua decisão, sem o direito desses que ganharam ter o benefício implantado em definitivo, vão ter que devolver esse dinheiro com confisco direto na folha de pagamento.

Quando se trata de ferrar com os Aposentados e Pensionistas, que contribuíram durante uma vida laboral inteira é simples acabar com o direito, como estão fazendo agora com a reforma da previdência, e como nossos eleitos deseja passar, que na verdade nosso único direito é receber em dias, no nosso caso todo dia 20 e receber aumento sobre os índices maquiados pelo governo de plantão.

O BET correspondeu a 20% do complemento de aposentadoria do participante assistido ou a 20% do complemento projetado para o participante ativo, para ser resgatado quando da aposentadoria ou desligamento do plano.

As contribuições, que estavam suspensas até 31 de dezembro, corresponderam a 4,8% do benefício do aposentado e, em média, a 5,4% da remuneração do participante ativo.

No acordo de 2010, foram destinados R$ 7,5 bilhões a favor dos associados, que receberam 12 parcelas a menos, e o mesmo valor para o BB, que recebeu integral e a vista, mesmo quando nossos eleitos alardeiam aos quatro ventos, que o valor não saiu dos cofres da Previ, por força da Resolução CGPC 26 que obriga a dividir o superávit com o patrocinador.

Apesar da oposição de todos os sindicatos e associações de aposentados à devolução de excedentes ao BB, essa foi a única forma de conseguir a anuência do banco para que os associados utilizassem parte do superávit.

Confesso que às vezes o futuro me assombra, então lembro que ele pertence a Deus e volto a caminhar com muita fé, muita esperança que a justiça possa ser feita e que a PREVI pague o que nos deve, assim como quer receber na visão deles o CESTA ALIMENTAÇÃO.

FAÇA O ENCONTRO DE CONTAS, PARA ESSES COLEGAS DO CESTA ALIMENTAÇÃO, PARA OS DEMAIS ABATA NO EMPRÉSTIMO SIMPLES, FAÇA JUSTIÇA DONA PREVI E PARA QUEM NADA DEVE A PREVI, PAGUE A VISTA.




13 março 2017

Realizada primeira mesa de prestação de contas entre entre entidades, Cassi e BB.


Entidades de Representação dos Funcionários e Aposentados do BB, Diretoria da Cassi e Banco do Brasil.


A Mesa de Prestação Contas com entidades está prevista no Memorando de Entendimentos assinado em outubro do ano passado, fruto da negociação que gerou a consulta extraordinária ao Corpo Social.


Na reunião, a Cassi apresentou um cronograma das atividades até o momento, envolvendo construção de convênio entre banco e Cassi, o valor dos recursos e a sistemática de ressarcimento de serviços apresentada ao BB, para que valor de R$ 23 milhões mensais previstos fossem reembolsadas nos meses de janeiro e fevereiro/2017, correspondentes a dezembro de 2016 e janeiro de 2017.


O Banco informou sobre a contratação de consultoria especializada para analisar, revisar e desenvolver processos, projetos e ações de melhoria no modelo de gestão e operação da CASSI. 


Foi esclarecido que os processos de recrutamento e seleção já acontecem na Cassi com normativos e alçadas definidas, bem como a avaliação de desempenho. Contudo, o trabalho da consultoria será no sentido de aprimorar os modelos já existentes, com os aperfeiçoamentos necessários. Foi informado pela Cassi que está sendo estudado o desenvolvimento de aplicativo no modelo do sistemas de recrutamento do BB e Previ.


As Estidades cobraram do banco a apresentação do Convênio Cassi/BB para o ressarcimento dos recursos, uma cobrança dos associados. Ficou acertada que até um mês será realizada uma reunião para apresentação dos detalhes do convênio para as entidades.
Foi reafirmado ao banco que ao longo do processo negocial muitos consensos foram produzidos na Mesa de Negociação e que o trabalho da consultoria com as áreas técnicas da Cassi deve preservar a manutenção do princípio da solidariedade; investimento no Modelo de Atenção Integral à Saúde através da Estratégia Saúde da Família; a garantia de atendimento para ativos, aposentados, dependentes e pensionistas e a corresponsabilidade entre BB e associados.

As Entidades também cobraram que os projetos de ações estruturantes apresentados durante o processo negocial sejam o ponto de partida para os trabalhos da consultoria. Os projetos fazem parte do Programa de Excelência no Relacionamento, desenvolvido pelas diretorias da Cassi, que tratam de aperfeiçoamento dos mecanismos de regulação, gestão da rede de prestadores, acesso qualificado através do sistema integrado de saúde, gestão integrada de informações de estudos estatísticos e atuariais, aperfeiçoamento dos processos orientados ao sistema de saúde Cassi e novos planos.

Reajuste dos Valores Ressarcidos pelo BB

As Entidades cobraram do BB uma antecipação do reajuste pelo índice Fipe-Saúde dos valores previstos para ressarcimento pelo BB, considerando que tanto funcionários da ativa quanto aposentados já tiveram seus salários e benefícios reajustados após a assinatura do Memorando de Entendimento e do Convênio Cass/BB. 

As entidades cobraram da Cassi que a próxima apresentação seja mais detalhadas com os números dos valores repassados, o avanço nos investimentos, bem como os impactos no balanço da Cassi. Foi solicitado que a apresentação seja disponibilizada à Entidades e Associados.

Pelo cronograma previsto, uma nova reunião de prestação de contas será realizada no final do mês de maio ou início de junho, com data a ser acertada entre Cassi, BB e as Entidades.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a mesa tem sua importância não apenas por cumprir o acordado no Memorando de Entendimentos, como também para que as Entidades e Associados acompanhem de perto os desdobramentos do acordo, dando mais transparência e credibilidade ao processo negocial. "Outro ponto importante é a que a fiscalização das entidades não se dá apenas nos números dos recursos, mas nós conceitos e consensos firmados sobre a Cassi e seu modelo de atenção integral à saúde, completa Wagner, que também coordenada a Mesa de Negociações da Cassi. destaca.
Fonte: Contraf-CUT

09 março 2017

Aposentadoria chegou? ASSOCIE-SE!

Hoje não existe mais o setor de Funcionalismo no BB, depois da aposentadoria, a associação é o melhor canal de comunicação junto ao Banco do Brasil e entidades de classe, como PREVI e CASSI.

ANAPLAB:

Após o cancelamento pelo Banco do Brasil do nosso convênio de débito automático em conta corrente em janeiro/2017, tivemos uma queda brusca na nossa arrecadação.

                      De acordo com os nossos registros, 236 associados que possuem diversas ações ajuizadas pela ANAPLAB deixaram de pagar suas mensalidades desde janeiro/2017.

                      O cancelamento do convênio tinha a finalidade de nos sufocar financeiramente em retaliação aos diversos processos movidos contra o BB e PREVI. Por enquanto eles estão conseguindo seu intento.

                      Ante o exposto, pedimos que o (a) colega faça a adesão à sistemática das transferências mensais automáticas, conforme solicitamos anteriormente. 

Veja instruções abaixo.

                      Criamos uma nova ferramenta na nossa página na internet (www.anaplab.com.br) AUTOATENDIMENTO // FINANCEIRO, que permite ao associado consultar a posição das mensalidades pagas a partir de janeiro/2017. Débitos anteriores podem ser consultados através de contato nesta tesouraria (tesouraria@anaplab.com.br).

                      A sua contribuição é essencial para a manutenção das ações já ajuizadas.

                      Como é do conhecimento de todos os associados, a arrecadação da ANAPLAB é direcionada exclusivamente para custear as despesas com ações judiciais. Nossa diretoria não recebe qualquer tipo de remuneração, direta ou indiretamente.


                    (INSTRUÇÕES VÁLIDAS SOMENTE PARA COMPUTADORES OU TERMINAIS DE AUTOATENDIMENTO BB)

                    As mensalidades da ANAPLAB são cobradas através de TRANSFERÊNCIAS ELETRÔNICAS, com vencimento sempre no dia 20 de cada mês ou no dia útil subsequente. Siga as instruções abaixo e providencie sua adesão:

Acesse sua conta corrente do Banco do Brasil pela internet ou terminais de autoatendimento;
Escolha a opção TRANSFERÊNCIAS BB;
ENTRE CONTAS;
DESTINO: AGÊNCIA 2981-5 CONTA CORRENTE 2013-3 (DADOS BANCÁRIOS DA ANAPLAB);
QUANDO: 20/03/2017
QUANTO: R$ 20,00
REPETIR TRANSFERÊNCIA;
ESCOLHER REPETIÇÃO:
MARCAR MENSAL e INDETERMINADO;
CONCLUÍDO;              
CONTINUAR;
ADICIONAR SUA SENHA e CONFIRMAR.

                        A qualquer tempo o associado poderá cancelar a transferência.
                      
Atenciosamente.
Gilvan Rebouças
Vice-Presidente Financeiro

NOTA DO BLOG:

Todo esse relato, feito pelo nosso colega e Vice-Presidente Financeiro da ANAPLAB, Gilvan Rebouças é de fato verdade, mesmo eu tendo o valor na minha conta corrente, e agendado para a mesma data outro aprovisionamento, eles não efetivaram o lançamento meu, autorizado para a ANAPLAB, que devolveu sem repassar o valor a nossa ANAPLAB.

Isso demostra o pouco caso que o BANCO DO BRASIL S/A, tem em relação aos que de fato busca reparação para todos nós.

Vejo ainda muita reclamação de muitos colegas Aposentados/Pensionistas, dizendo que associação não faz nada por seus associados, que as AÇÕES JUDICIAS se torna chamariz para novos associados e que estas associações não traduz a nossa realidade.

Eu participo pela ANAPLAB de 4 ações judiciais: AÇÃO IR BET - GRUPO 03, AÇÃO EQUIPARAÇÃO FUNDO PREVIDENCIÁRIO - GRUPO 01,  AÇÃO 100% PENSIONISTAS - GRUPO 01 , AÇÃO CIVIL PÚBLICA BET, tudo por um custo mensal de 20,00(Vinte Reais), que subiu agora em janeiro, por 4 anos pagamos apenas 15,00( Quinze Reais), enquanto associações maiores cobra mais de 30,00(Trinta Reais) e seus estatutos proíbe ações contra o Banco do Brasil S/A, e mesmo assim temos um quadro funcional de mais de 100 mil associados.

Temos que fortalecer a ANAPLAB, não faço mais parte do seu conselho Fiscal, cargo que ocupei até dezembro de 2016, mas continuo defendendo esses bravos colegas que não mede esforço no sentido de nos ajudar, a qualquer tempo e hora nossos atendimentos são sempre cordial e com brevidade.

E dou aqui um recado aos colegas INADIMPLENTES para sempre consultar seus pagamentos, via AGENDA FINANCEIRA NO AUTO ATENDIMENTO DA NOSSA ASSOCIAÇÃO, para não corrermos o risco de sermos prejudicados junto as nossas demandas junto a associação.

É de suma importância manter nossas mensalidades em dias, ainda mais para quem como eu tem ações em movimentação.

O direito não socorre aos que dormem, porém, deve amparar aqueles que estão bem acordados, e depois ninguém vai poder alegar que não foi avisado.

Parabéns a toda EQUIPE ANAPLAB, por sua dedicação com a coisa alheia, mas repito temos que fazer a nossa parte também, e com certa urgência quitarmos essas parcelas em atraso.

E AINDA CONCORRE AO PRÊMIO PONTUALIDADE:



07 março 2017

Uma homenagem à todas nós!

Ser mulher em nossa sociedade não é algo fácil!

Diariamente, passamos por todo tipo de pressão que só nós conseguimos aguentar. 

Lutamos muito para estar onde estamos, e ainda temos muita luta pela frente. 

O dia 08 de março está chegando, e ele é um símbolo de nossa força, nossa voz.

Sabemos lidar com o trabalho, a casa, os filhos, os estudos, tudo de uma vez só. 

Somos mães, filhas, namoradas, esposas, chefes, secretárias, jornalistas, artistas, sonhadoras, pé no chão, professoras, médicas, motoristas, psicólogas, guerreiras, donas de nós mesmas,simplesmente mulheres.

A competência levou a mulher a conquistar espaços, ganhar respeito e sonhar mais.

Hoje, a mulher está presente em tudo, e essa presença se multiplica em cada sonho alcançado.

A cada dia que passa, mostramos nossa força e lutamos por nossos ideais, nossas irmãs, nossa liberdade, nossos direitos.


Feliz dia internacional da Mulher, 08/03/2017, mas que na realidade são todos os dias do ano de 2017 e dos próximos que virão.

Parabéns para todas as MULHERES, Guerreiras, Vitoriosas, Batalhadoras e Abençoadas.

Deus abençõe a todas, porque vocês são muito, mas muito ESPECIAIS!



03 março 2017

Lei de Causa e Efeito.



A vida, repleta de incertezas, muitas vezes nos parece injusta. 

Alguns sofrem por questões financeiras, outros por doenças ou desarmonia familiar.

Almejamos a felicidade, porém, somos surpreendidos por adversidades (desemprego, acidentes, desavenças, entre outros) ou simplesmente nos acostumamos com nossa condição de vida precária. 

E a tal felicidade parece ser um sonho distante.

Sobre este ponto, o presidente Ikeda orienta: “As pessoas da sociedade atual podem ser comparadas a um navio que perdeu a bússola no meio do oceano.

Sem um guia correto para dirigi-las, elas navegam sem rumo para o futuro. 

Ter uma vida feliz, este é o desejo acalentado por toda a humanidade.

Esta é a razão pela qual, desde a Antiguidade, as pessoas têm procurado religiões, e várias teorias têm sido expostas como fontes da felicidade. 

Quantos podem dizer que já se sentem bem-sucedidos em obter uma resposta satisfatória para todas as suas perguntas?

Há uma tendência abrangente na sociedade atual, proeminente em especial entre as gerações mais jovens, de desvalorizar a vida humana, incluindo a sua própria. Acredito que essa tendência advém da ignorância da lei de causa e efeito.” (Guia Prático do Budismo, pág. 1.).

Quando falamos em causa e efeito, imaginamos uma série de situações do dia-a-dia em que se observa claramente a relação entre a ocorrência do fato e o motivo que o causou.

Assim, dizemos, por exemplo, que uma determinada pessoa sofreu um acidente automobilístico devido à alta velocidade com que estava dirigindo; que um estudante passou nos exames por ter estudado as matérias com afinco; que uma inundação foi causada por uma forte chuva; ou ainda, que a causa de um incêndio foi um curto-circuito na instalação elétrica.

Mas ocorrem também muitos acontecimentos cujas causas não conseguimos enxergar de forma muito clara.

A dificuldade de perceber essas causas torna-se ainda maior especialmente quando se trata de fatos negativos relacionados à própria vida.

O Budismo de Nitiren Daishonin esclarece que todas estas questões podem ser observadas sob a luz da rigorosa Lei da Causalidade que permeia todo o universo.

Na escritura “Carta de Sado”, Daishonin escreve: “Um indivíduo que escala uma montanha conseqüentemente terá de descer.

Uma pessoa que insulta uma outra será desprezada.

Alguém que deprecia o belo nascerá feio.

Quem rouba o alimento e as roupas de outros nascerá no mundo da fome, esta é a usual lei de causa e efeito.” (As Escrituras de Nitiren Daishonin [END], vol. 1, pág. 203.).

Sob o ponto de vista budista, a lei de causa e efeito é rigorosa e abrange o passado, o presente e o futuro de nossas existências. 

Produzimos causas boas ou ruins a todo instante, com pensamentos, palavras e ações, ou seja, nossa vida atual é efeito de causas geradas no passado e no presente e, portanto, esses resultados são de nossa única e exclusiva responsabilidade. 

Na escritura “Abertura dos Olhos” consta a seguinte passagem: “O Sutra Shinjikan afirma: ‘Se deseja compreender as causas que existiram no passado, veja os resultados que são manifestados no presente. 

E se desejar compreender quais resultados serão manifestados no futuro, olhe as causas que existem no presente.’” (END, vol. 2, pág. 164.).

Um ponto importante ao analisarmos a Lei de Causa e Efeito é que ela reside em nossa própria vida e não em algum outro lugar.

Em outras palavras, fazemos as causas que queremos e recebemos os efeitos que merecemos.

Por mais que ninguém saiba ou veja o que fazemos, tudo é registrado nas profundezas de nossa vida.

O budismo considera não somente esta vida mas também todas as incontáveis existências já vividas desde o infinito passado. 

Nascemos, vivemos e morremos inúmeras vezes mas, o nosso “eu fundamental” permanece como essência eterna da vida.

Para entender os resultados da nossa vida, é importante analisar as causas que geramos constantemente, desde o infinito passado. 

Para simplificar, de maneira superficial, classifiquemos todas essas causas em positivas e negativas. 

Figurativamente, colocando as causas negativas num prato da balança e no outro prato as causas positivas, podemos analisar o seguinte:

Se o prato de causas positivas pender mais, isto significa que são mais causas positivas do que negativas, então, desfrutaremos dos efeitos positivos de todas essas causas.

Isso não quer dizer que as causas negativas não terão seus efeitos, se existe a causa, o efeito se manifesta infalivelmente, cedo ou tarde, em algum momento da vida.

Mas, como os efeitos positivos são mais abundantes devido ao balanço positivo das causas acumuladas, a vida terá mais felicidade que sofrimentos.

Seguindo o mesmo raciocínio, se o prato da balança pender mais para o lado das causas negativas, significa que foram feitas mais causas negativas do que positivas e viveremos uma vida infeliz, arraigada nos numerosos sofrimentos decorrentes dessas causas.

Naturalmente, a vida não pode ser equacionada tão simplesmente assim, a dinâmica da vida avança num complexo emaranhado de fatores interdependentes que estabelece o destino ou carma da pessoa.

No entanto, o exemplo da balança ilustra a essência do processo pelo qual age a Lei de Causa e Efeito, portanto, independentemente de nossa atual condição de vida, é imprescindível que a cada dia acumulemos mais e mais causas positivas a fim de construir a verdadeira felicidade.

Uma vez que temos consciência de que tudo que vivemos no presente é resultados de nossas ações do passado, o que devemos fazer?

Não podemos ficar numa posição passiva, pois isso não nos levará a lugar algum, devemos começar a fazer causas positivas que superem as negativas para colhermos resultados positivos no futuro.

Na obra Nova Revolução Humana, o presidente Ikeda enfatiza: “O budismo expõe que se uma pessoa comete algum mal contra seu semelhante terá de trilhar o curso da infelicidade como resultado dos atos negativos do passado. 

Entretanto, este é apenas um aspecto dos ensinos budistas. 

Se a vida se restringisse apenas a isso, as pessoas teriam de viver em constante insegurança justamente por não conseguirem saber as causas negativas de existências passadas, tendo de carregar inclusive um grande complexo de culpa. 

Além disso, o destino seria algo previamente delineado e provocaria nas pessoas o desinteresse pela própria vida, tornando-se adeptas de um modo de vida passivo no qual a única preocupação seria a de não cometer nenhum mal. 

O Budismo de Nitiren Daishonin transcende o limite da concepção superficial de causa e efeito, de castigo e recompensa, e revela a natureza real da causalidade e a forma como recuperar o estado de pureza da vida existente desde o infinito passado. 

Isso significa que uma pessoa deve viver em prol do Kossen-rufu consciente de sua missão como Bodhissattva da Terra.” (NRH, vol. 1, pág. 197.),o presidente Ikeda também escreveu: “O presidente Toda disse o seguinte: ‘Se nessa fria lei de causa e efeito estivesse encerrado todo o budismo, então teríamos de considerar nosso destino fixo e imutável. 

Seríamos impelidos a viver passiva e timidamente para não cometermos algum outro ato errôneo, uma lei superficial não tem nada a ver conosco que vivemos nos Últimos Dias da Lei. 

Nós necessitamos de uma lei suprema que nos habilite ultrapassar as barreiras das causas e efeitos para evidenciar a natureza de Buda inata em nossa vida, foi Nitiren Daishonin quem, respondendo a essa necessidade, estabeleceu a Lei para demolir o destino que continua desde existências passadas e assim reconstruí-lo melhor, isto é, a recitação do Nam-myoho-rengue-kyo é a fórmula da mudança da vida para um destino melhor.’“Nitiren Daishonin reformulou a limitada visão da lei de causa e efeito e elucidou a lei da causalidade mais fundamental que permeia as profundezas da vida humana.

“Mesmo que não tenhamos acumulado boa sorte alguma no passado, a partir do momento em que tomamos fé no Gohonzon estaremos dotados da causa e efeito para o estado de Buda, nesse instante seremos capazes de abrir a porta para um futuro de ilimitada boa sorte. 

A chave para essa porta é a singular palavra fé.“Numa escritura consta: ‘A lei de causa e efeito é como flores e sementes. 

Suponhamos que alguém lance fogo em uma área de mil milhas de campo de capim seco.

Ainda que a chama seja débil como a luz de um pirilampo, ela instantaneamente consumirá uma porção de capim, duas, dez, cem, mil e dez mil porções mais. 

Todas as plantas de uma área de dez ou vinte acres serão queimadas em questão de segundos, conforme essa frase, ainda que uma fraca chama seja jogada em um campo de capim seco, o fogo rapidamente se espalhará por toda a área, da mesma forma, a lei budista da causalidade promete-nos que se a nossa fé brilhar vigorosamente, nunca falharemos em obter o caminho para um grandioso futuro. 

É como a flor de lótus que floresce apresentando simultaneamente suas sementes, é por essa razão que a lei da flor de lótus é chamada de lei da simultaneidade de causa e efeito.

Aqui se assenta a razão pela qual o budismo de Nitiren Daishonin é a mais grandiosa e suprema religião do mundo.” (Guia Prático do Budismo, págs. 4-5.).

Com a prática diária do Budismo de Nitiren Daishonin adquirimos força, coragem e sabedoria para vencer os sofrimentos e abrimos caminhos para viver de forma prazerosa sem as amarras do destino e, ao mesmo tempo, criamos imensuráveis causas que trarão benefícios para a existência presente e para as próximas. 

A partir do momento em que mudamos a nossa maneira de visualizar a realidade, os obstáculos e os sofrimentos da nossa vida deixam de ser empecilhos e passam a ser oportunidades para o nosso desenvolvimento. 

Quando nos conscientizamos verdadeiramente disso, administramos nossa vida de forma diferente e o passado deixa de ser o foco de nossas atenções, pois não temos como apagar as causas realizadas, e passamos a fazer causas positivas para superar as negativas. 

O presente torna-se nosso palco principal, pois, de acordo com o budismo, o que realizamos agora, neste exato momento, definirá todo nosso futuro, ou seja, quanto mais estivermos conscientes desta rigorosa Lei de Causa e Efeito, nossas atitudes serão mais responsáveis, benevolentes e agiremos com o máximo respeito com a nossa vida e a dos demais. 

Conseqüentemente, nossas ações criarão causas para um futuro glorioso, livre do medo e da insegurança e poderemos desfrutar uma felicidade indestrutível,nossa vida, apesar de parecer longa, é muito curta, se permanecermos indolentes, ela passará instantaneamente como um sonho.

Nós podemos vivê-la prazerosa e significativamente ou nos lamentando, não importa que tipo de vida levemos, a rigorosa Lei de Causa e Efeito se manifestará infalivelmente.

Portanto, seja qual for a situação atual, podemos tanto dar uma direção de felicidade como de infelicidade ao curso de nossa vida,o presidente Ikeda escreveu: “A lei da causalidade não reside em algum outro lugar senão em nossa própria vida, é nossa crença no Gohonzon que faz tudo no Universo funcionar como desejamos.

Devem estar firmemente convencidos dos ensinos de Daishonin, aqueles que acreditam no Sutra de Lótus reunirão a fortuna de mil milhas distantes, nós abraçamos o Dai-Gohonzon, o supremo objeto de adoração. 

Nada mais do que um infinito sentimento de gratidão me envolve toda vez que leio a passagem do Sutra de Lótus que diz: ‘Se o senhor deseja arrepender-se, sente-se ereto e visualize a verdadeira entidade da vida. 

Todos os pecados são como gelo e como as gotas de orvalho que rapidamente se evaporam sob os raios do sol da sabedoria, a escritura adverte: 

Não desperdice sua vida com futilidades, pois se arrependerá por dez mil anos, Nitikan Shonin declarou na ‘Explanação sobre o Verdadeiro Objeto de Adoração,uma vez que você perder seu corpo humano, será incapaz de recuperá-lo, mesmo que tente por dez mil eternidades.

Não desperdice sua vida com futilidades ou se arrependerá por toda a eternidade, (Guia Prático do Budismo, págs. 6-8.),dessa forma, vamos utilizar esta Lei a nosso favor em todos os momentos da vida, vamos elevar nossa condição de vida por meio da sincera prática da fé, vivendo cada dia com infinita esperança.

Por: Jorge Rolim
http://mensagens-iluminadas.blogspot.com.br/2009/05/lei-de-causa-e-efeito-2.html